quarta-feira, 6 de maio de 2009

Artes de Pesca

Pesca..captura de organismos aquáticos para diversos fins, como por exemplo alimentação ou recreação.
Existem várias artes de pesca, sendo a sua selectividade variada. A selectividade da arte não depende apenas do que se quer pescar mas também do esforço e tempo que se pretende dispender na captura.
Temos a pesca de arrasto, tão comum...venha o que vier, sem diferenciação. Se entrar no limite é capturada, sem olhar a consequências. Efeitos da pesca de arrasto podem se detectados por satélite, tal a sua intensidade, e os danos duradouros, muitas vezes irrecuperáveis. O que interessa é capturar, danos colaterais há sempre não é? Também não será o pescador a preocupar-se com isso, o problema é do ecossistema, este que recupere.
Passemos à pesca com anzol, como a pesca com palangre por exemplo. Este tipo de pesca é extremamente selectiva, uma vez que consoante o tamanho e formato do anzol utilizado bem como o tipo de isco, a pesca é direccionada para uma espécie específica. Requer bastante mais tempo e um conhecimento profundo da espécie que se quer capturar, é necessário determinar previamente a espécie-alvo. Uma arte utilizada por poucos hoje em dia.
Há quem defenda o isco e há quem defenda o anzol. Qual deles tem maior importância? Segundo as minhas convicções o essencial é o anzol mas anzol sem isco é apenas um anzol, com baixa probabilidade de despertar o interesse do peixe por si só. Ou seja, se queremos que o peixe se aproxime do anzol é essencial um isco, algo que o atraia até ao anzol. Após atraído pelo engodo, entra então o anzol em acção e aí, apenas a qualidade do anzol é relevante. Um anzol de qualidade conseguirá reter o peixe, enquanto um anzol mais comum, menos detalhado provavelmente reterá o peixe apenas por algum tempo. É necessário o isco indicado à espécie a capturar, mas sem um anzol de qualidade, o peixe não ficará retido.
O isco pouco dura, o anzol, esse, permanece.

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